sexta-feira, 6 de julho de 2012

SUGESTÃO PARA O DIA DOS PAIS- MEU PAI ROBÔ







FIGURA 1
O professor que não teve pai projetou durante anos um pai para ele, criando o pai robô.
-Nossa! Estou ansiosa para ver o pai robô do professor.
-Eu também, ele falou tanto desde o início do ano que não vejo a hora.
- Bom dia
crianças!!! – Disse o professor
-Bom dia professor!!!
-Chegou o grande dia, hoje vocês conhecerão uma pessoa muito
especial…tcham, tcham, tcham, tcham….aí está, o melhor pai do mundo, o meu papai, e ele  pode tudo. –disse entusiasmado o professor.
-Oh!!! -disseram as crianças assombradas.
-E o que ele sabe fazer professor?
-Ele tem uma programação que permite muitas coisas, ele assiste TV comigo, me ajuda a lavar a louça, vejam que maravilha, tenho um pai que estará sempre comigo aonde eu for. Muito bem, vocês que tem um pai me digam o que ele deve fazer?
FIGURA 2
Os alunos levantavam a mão gritando: Eu, eu, eu ….
-Você Daniel o que gostaria de vê-lo fazer? –Perguntou o professor com ar de orgulho.
-Ele  deve ajudar a arrumar a casa,  tirar o pó por exemplo.
-Ok! Ok! Vamos lá. O professor programa o robô e o robô tira o pó da sala e as crianças vibram!
FIGURA 3
- Viram? O que mais, o que mais? Pode falar Ester!
- Ele tem que ser bom e dar abraços. –Respondeu Ester
-Venha cá Ester! -disse o professor- Vamos lá…( programa o robô ) …prontinho.
O robô dá um abraço muito apertado e desengonçado em Ester.
- ai..ai..ele ta me apertando!
O professor a ajuda.
-Mais alguns ajustes e este abraço ficará bom. –disse o professor
FIGURA 4
E o que mais ele tem que saber fazer? -desafia o professor
-Ele tem que ser engraçado, meu pai é engraçado… - disse Bia
O professor programa o robô e o robô faz malabarismo e palhaçadas e as crianças riem”.
- É melhorou, está começando a se parecer com um pai. - dizem os alunos empolgados.
FUGURA 5
-Viram como ele é perfeito? Nunca mais ficarei sem a companhia de um pai! Ele pode tudo. O que mais? O que mais? –falava o professor desafiando os alunos.
-Deve  ajudar com os deveres da escola. –disse João
-Deve
comprar muitos presentes… –disse Melisa
- Deve saber contar divertidas histórias… - disse Rafael
-E deve gostar de rir, ele deve ser sempre alegre… - disse Sofia.
O professor corre e programa o robô que cumpre todas as tarefas à perfeição.
Figura 6
-Algum outro desafio? Pergunta audacioso o professor.
- Um bom pai tem que saber orar-disse Cíntia desde o fundo da sala com voz firme.
-Orar? –pergunta o professor intrigado.
-Sim, ele deve saber orar! Orar é falar com Deus, nosso Pai maior, ele pode todas as coisas. É importante um pai saber orar. Sabe professor? Quando a minha mãe ficou grávida, no ultra-som dos primeiros meses aparecia o feto com serias malformações ósseo. Os médicos disseram que eu nasceria deforme e que nem mesmo caminharia. Mas meu pai, cheio de fé, começou a orar e jejuar e a declarar a minha cura. Ele colocava a mão na barriga da minha mãe e orava todos os dias, ele nem mesmo quis fazer outros exames, ele creu de todo coração que Deus tinha me curado. E no dia do nascimento todos ficaram chocados, eu nasci perfeita, EU SOU PERFEITA. Todos ficaram espantados menos o meu pai, porque ele sabia que Deus já o tinha ouvido. Meu pai ora pelo emprego, pela nossa saúde, pelas finanças, pela família, ele ora por todas as necessidades! Sem dúvidas professor, o que um pai tem que saber fazer para ter uma família abençoada é orar, como o meu papai!
O professor estava visivelmente abalado, toda a sala estava de olhos marejados e alguns até lacrimejavam. O professor rompeu o silencio dizendo:
-Meu pai robô não foi programado para orar, e acho que nem se o programasse conseguiria, porque ele nunca poderá ter o amor nem a fé de um verdadeiro pai!
A campainha tocou e as crianças desinteressadas pelo robô que não poderia orar foram saindo e comentando.
-Vamos pedir pro nosso papai ir à igreja da Cíntia, queremos que eles também orem como o papai dela!
Figura 7
O professor  e Cíntia ficou na sala do lado do robô se olhando
-O senhor está  decepcionado professor?
-É que finalmente eu achei que ia ter um pai… - disse com tristeza.
-Mas professor, você pode ter um pai, Deus pode ser o seu Pai.
-Mas como isso é possível? Eu já sou grande e sou muito atrapalhado, Deus não vai querer ser o meu pai?
-Deus o ama e aceita o senhor, do jeito que o senhor  é. Vamos até o meu pai que ele vai lhe mostrar o caminho até o pai maior.
-Então vamos agora mesmo, quero conhecer este pai que realmente pode tudo.
O professor cobre o robô e vai com Cíntia.
Depois de ouvir o pai de Cíntia, o professor quis receber Jesus no seu coração e de joelhos por primeira vez na sua vida sentiu os braços do amoroso Pai Deus o envolver. Agora, o professor tinha achado o que tanto buscava UM PAI AMOROSO.
Cíntia piscou para o pai em cumplicidade. Porque o que o professor não sabia era que Cíntia e o seu pai viam orando pelo professor desde o começo do ano!
Cíntia estava muito orgulhosa do seu papai, um homem de oração e fé.

Retirado da Internet

AUTISMO - O QUE É ?


Dia Mundial de Conscientização amplia debate sobre autismo

 - O Dia Mundial para a Conscientização sobre o Autismo foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007, que definiu a data de 2 de abril como marco da mobilização mundial para mostrar que há pessoas um pouco diferentes das outras, mas que, na sua essência, são tão humanas quanto todos.
O autismo é resultado de um complexo distúrbio neurobiológico, de causas múltiplas e desconhecidas, que afeta o funcionamento do cérebro, com implicações negativas diretas no desenvolvimento das áreas de interação social, habilidades de comunicação e comportamento. Embora ainda não se saiba o porquê, o autismo atinge mais as crianças do sexo masculino, na proporção de quatro meninos para cada menina.
Segundo dados da ONU, o distúrbio atinge cerca de 70 milhões de pessoas. No Brasil são dois milhões, sendo que pelo menos a metade não tem diagnóstico.
A idéia de uma data que alertasse o mundo partiu da constatação de que o autismo nas crianças é mais comum que câncer, diabetes e AIDS juntos. Porém, apesar da sua amplitude e gravidade, o autismo é desconhecido para muitos. Dessa forma o Dia Mundial de Conscientização busca esclarecer e disseminar informações sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce.
Não há cura para o autismo, mas existem vários tratamentos que ajudam muito, envolvendo fonoaudiologia, terapia ocupacional e educacional e psicoterapia comportamental, basicamente. 
Todo o esforço que se faz é para que o distúrbio seja diagnosticado o quanto antes. A identificação precoce pode significar o início de uma atenção especializada mais cedo, o que irá se traduzir em uma interação social maior no futuro dessas crianças.
De modo geral a medicina e a ciência sabem pouco sobre este distúrbio, descrito pela primeira vez em 1943 e incluído na classificação internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde em 1993.
Sabe-se, porém, que o distúrbio tem graus variáveis. Há os mais severos, nos quais muitos pacientes não falam e apresentam elevada agitação e agressividade. Existe ainda o autismo de alta funcionalidade. Nesses casos, os portadores aprendem a ler e têm boa capacidade intelectual, mas manifestam limitações motoras e de socialização.
E há os diagnosticados com a Síndrome de Asperger, um tipo leve de autismo, que indivíduos que possuem muita dificuldade na relação social, mas não apresentam atraso no desenvolvimento da cognição. Muitos até se destacam pela inteligência em áreas relacionadas à arte e às ciências exatas. A Síndrome de Asperger é atribuída a gênios como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einsten. 
Um mito que se criou é que o autista vive em seu “próprio mundo”. Isso não é verdade. O que ocorre é que a pessoa com autismo tem dificuldades para se comunicar e interagir e, por isso, tende a se manter isolada.
Fazer com que a sociedade como um todo perceba essa diferença e se abra para aceitar o autista no “nosso mundo”, com o respeito e cuidados que merece, é o objetivo maior do Dia Mundial para a Conscientização sobre o Autismo.
Esperando a lei
Números aceitos pela comunidade científica internacional, apontam para a existência de um autista para 110 pessoas no planeta, o que comprova que a síndrome não é tão rara como se imagina. São números alarmantes que deveriam colocar o autismo entre as prioridades nas políticas de saúde pública.
Em junho de 2011 o Senado aprovou um projeto que garante no Brasil os direitos e o atendimento dos autistas, que atualmente não contam com tratamento na rede pública de saúde. Para virar lei, porém, o projeto precisa ainda ser aprovado pela Câmara Federal, onde está parado. 
O autismo não é considerado uma deficiência física ou mental e, portanto, não se enquadra na maioria dos direitos já conquistados pelas pessoas com deficiência no país.
Fonte: www.revistaautismo.com.br

“O Dia da Consciencialização e Sensibilização para o Autismo traz uma
nova luz que ajuda a desenvolver e aumentar o conhecimento sobre este distúrbio, capacitando as famílias e fornecendo informação sobre a importância do diagnóstico e intervenção precoce”

O Brasil vai vestir-se de azul

O Brasil realizou em 2011 no ano passado o maior evento de sua história para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, com programações e manifestações nas capitais e principais cidades de todo o país. A idéia para este ano é ampliar a repercussão da data.
Assim como no ano passado, o 2 de abril de 2012 será marcado pela iluminação em azul de monumentos e grandes obras de engenharia como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a Ponte Estaiada em São Paulo, a Usina do Gasômetro em Porto Alegre, o prédio do Congresso Nacional em Brasília e o Teatro Amazonas, em Manaus, entre outros.
O azul foi definido como a cor símbolo do autismo, porque a síndrome é mais comum nos meninos. A idéia é iluminar pontos importantes na cor azul para chamar a atenção da sociedade, poder falar sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa complexa síndrome.



O diagnóstico do autismo


Não existem testes ou exames médicos específicos para diagnosticar o autismo. Segundo especialistas, um diagnóstico preciso deve ser baseado na observação de comunicação do indivíduo, do comportamento e níveis de desenvolvimento.
No entanto, porque muitos dos comportamentos associados ao autismo são compartilhados por outros transtornos, vários exames médicos podem ser utilizados para excluir ou identificar outras possíveis causas dos sintomas.
À primeira vista, algumas pessoas com autismo podem parecer ter retardo mental, distúrbio de comportamento, problemas de audição, ou até mesmo comportamento estranho ou excêntrico. Para complicar ainda mais, essas condições podem ocorrer com o autismo.
No entanto, é importante distinguir o autismo de outras condições, uma vez que um diagnóstico preciso e identificação precoce pode proporcionar a base para a construção de uma educação adequada e eficaz programa de tratamento. 
Uma breve observação em uma única configuração, não pode apresentar uma imagem fiel das habilidades de um indivíduo e comportamentos.


PRIMEIROS SINAIS


Os primeiros sinais que podem indicar que o bebê é autista é que ele é muito quieto, calmo e passivo, como se não houvesse um bebê em casa. Existe uma minoria que chora e grita o tempo inteiro sem parar e é difícil de consolar, mas este grupo é menor. 
A partir dos 10, 12 meses, outros indícios podem ser notados, quando a criança:
- Não balbucia, não fala palavras soltas e, mesmo com dois anos, não fala palavras
- Não brinca simbolicamente (com bonecos, de casinha, por exemplo)
- Tem pouco ou nenhum interesse em fazer amizades
- Tem dificuldade de manter a atenção
- É indiferente às pessoas, não responde quando chamada pelo nome
- Faz pouco ou nenhum contato de olhar
- Apresenta movimentos de corpo repetitivos, tais como balançar de mãos e de corpo
- Tem crises de birra” intensas
- Fixa o olhar em certos objetos, como ventiladores rodando
- Resiste à qualquer mudança nas rotinas
- Apresenta hipersensibilidade a certos sons, texturas ou odores.


Se a criança apresenta um comportamento que se encaixa nesta descrição, ela deverá ser levada a um profissional especializado. A avaliação de autismo deve ser feita por uma equipe de especialistas, a fim de orientar a família e definir o tratamento.


Autismo já rendeu Oscar no cinema


São muitas as produções que tratam o autismo no cinema. A mais conhecida delas é o filme norte-americano “Rain Man”, de 1988 do diretor Barry Levinson, que no Brasil também foi chamado de “Encontro de Irmãos”.
Com Dustin Hoffman e Tom Cruise, o filme conta a história de um jovem bem sucedido que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna deixada pelo pai. É aí que ele conhece o irmão mais velho autista, de quem nunca ouvira falar. Para garantir o dinheiro da herança ele se dispõe a brigar judicialmente pela guarda legal do irmão. Os dois então viajam pelo país, conhecendo-se, aprendendo a conviver e passando por inúmeras dificuldades. Aos poucos, o laço entre os dois irmãos ganha força e o dinheiro deixa de ser importante.
“Rain Man” ganhou quatro estatuetas no Oscar de 1989, vencendo as categorias Melhor Filme e Melhor Direção (Barry Levinson), Melhor Ator (Dustin Hoffman) e Melhor Roteiro Original.

OUTROS FILMES

Testemunha do silêncio – Uma criança autista é a única testemunha do brutal assassinato de seus pais. O filme mostra o trabalho de um psicólogo que busca acessar as memórias do garoto.
Meu filho, meu mundo – Conta a história dos pais que decidem penetrar no mundo do seu filho autista, acreditando que somente o milagre do amor poderá curá-lo.
Código para o inferno – Garoto autista decifra código secreto do governo norte-americano e se torna alvo de bandidos inescrupulosos e também de agentes do governo.
Loucos de amor – Comédia romântica inspirada na vaidade de duas pessoas autistas, cujas disfunções emocionais ameaçam sabotar seu recém-iniciado romance.
O enigma das cartas – Criança autista se fecha ao saber da morte do pai. Um especialista vai tentar ajudá-la pelos métodos tradicionais, mas a mãe vai tentar de outra forma. 
Uma criança diferente – Vida da família vira de cabeça para baixo quando descobre que o filho é autista. O filme mostra as dificuldades de viver com uma criança afetada pelo distúrbio.
Um amigo inesperado - Kyle é um menino frágil que sofre de autismo. Seus pais fazem de tudo para tentar se comunicar com ele, até que um cachorro consegue criar uma relação com o menino que o ajudará a escapar do seu silêncio.
Uma família especial – Mãe de sete filhos, quatro deles autistas, empreende uma luta determinada para ajudar seus filhos a ter uma vida feliz. O filme é baseado na história real da norte-americana Jackie Jackson. 
Ocean heaven – Pai que sofre de câncer e tem um filho autista, vive o drama de preparar o garoto para viver sem a sua ajuda e mesmo procurar alguém que olhe por seu filho após sua morte.
FONTE:http://www.ilustrado.com.br/2011/ExibeNoticia.aspx?Not=Dia%20Mundial%20de%20Conscientiza%C3%A7%C3%A3o%20amplia%20debate%20sobre%20autismo&NotID=21205